"As vibrações de pequena energia ou "ondas de forma”



Para entrarmos neste assunto tão importante, eis uma pequena história.
Há alguns anos, em suas pesquisas sobre vibrações das plantas, M. de Bélizal, em pleno mês de julho, prendeu uma forma especial de madeira, de 30 centímetros de comprimento, num tronco de uma vigorosa macieira jovem, cingindo-a com um cordão. Ele teve o cuidado de inverter as polaridades naturais da forma em relação ao normal.

Três semanas depois, a macieira tinha perdido suas folhas. Essa experiência, muito simples e reprodutível, mostra a propriedade e a eficácia das formas manuseadas com conhecimento de causa. “Pedaços de madeira!”, dirá você. Sim, pedaços de madeira, mas que, conforme o caso, podem matar ou salvar. Tudo o que expomos a seguir visa apenas aprofundar o porquê e a razão de tais fenômenos, que são do domínio das ondas de forma. A expressão “onda de forma” foi criada na radiestesia por M. Chaumery e M. de Bélizal após as pesquisas que abordaremos mais adiante. Um contorno mais claro da noção do que ela representa se dará à medida em que avançarmos na nossa exploração; mas, desde já, habituemo-nos à importância das ondas de forma na nossa vida cotidiana.

Invisíveis, elas nos cercam, investem sobre nós, penetram as menores fibras do nosso corpo. Tudo o que tem forma; tudo que libera energia, o subsolo, os edifícios, os móveis familiares, os objetos que usamos, os aparelhos elétricos, os alimentos. Mais que isso: tudo emite ondas de forma das quais dependem parcialmente nossa saúde, nosso comportamento, nosso bem-estar. Algumas são benéficas e outras são nefastas.

Como conservar as primeiras e eliminar as segundas?
Aprendamos juntos a conhecê-las, a manipulá-las e a nos protegermos delas, se for necessário. O assunto é visto, às vezes, como sendo difícil, mas merece esforço, sobretudo no início, para se poder entrar na óptica desejada. Será que somos mais tolos que outros? Pois os outros fizeram esse esforço... milhares de anos antes de nós... As pessoas que construíram os dólmens e erigiram os menires, tinham noções de onda de forma. Os construtores das pirâmides do Egito possuíam o domínio delas.

Quando se analisa as artes plásticas de civilizações mortas, às vezes muito distanciadas umas das outras, no tempo e no espaço não se pode deixar de notar, entre quase todas, uma certa ciência daquilo que chamamos ondas de forma. O grau de domínio desses conhecimentos permite que se avalie o nível dessas civilizações. Isso, porque o estudo das ondas de forma está ao alcance do homem sem exigir o material complexo e sofisticado das ciências modernas. É suficiente uma certa sensibilidade, ajudada ou não por processos radiestésicos, de um cérebro curioso e organizado a serviço dos dons de observação e de uma geometria relativamente simples.

Mas essa ciência – porque se trata de uma ciência verdadeira, experimental, tendo por objeto os fenômenos reprodutíveis – era certamente, em outro tempo, atribuição de poucos. Não podemos imaginar nas mãos de todo o mundo esses meios de ação sobre o que é vivo, que são as ondas de forma, selecionadas e dirigidas, suscetíveis de agir a distância praticamente ilimitada e, portanto, fatores de poder. Esses conhecimentos, provavelmente tão antigos quanto a humanidade, chegaram até nós deformados e misturados com “verdades” discutíveis, modificados por acréscimos e perdas, na passagem de uma civilização a outra. Eles formam uma parte do que hoje se convencionou chamar de Tradição (com T maiúsculo) na qual o esoterismo mau esconde tamanha ignorância.

[Fechar]