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É tempo de citar a definição que M. de Bélizal deu para as ondas de forma: “Trata-se do produto de formas geométricas que captam a energia ambiente, numa pequena fração, e resulta de suas combinações. Supersaturadas da energia captada, essas formas a irradiam em vibrações e assim por diante”. Essa definição dá conta das aparências, mas nos deixa insatisfeitos. Nós teremos ocasião de discuti-la.

As ondas de forma seriam, então, as vibrações de natureza eletromagnéticas e de energia muito baixa. Seus comprimentos de onda aproximam-se dos da luz; seriam mesmo mais curtos. Porém, só poderemos verificá-los, realmente, no dia em que o pêndulo der lugar aos aparelhos independentes da fisiologia humana. Ainda não é esse o caso.

Um fato é certo: as ondas de forma têm uma influência sobre a saúde, como se entrassem em ressonância com a célula viva, assemelhada a um pequeno ressonador. Essa influência é geralmente desconhecida; mas quem tem conhecimento bastante profundo sobre esses fenômenos constata todos os dias os seus efeitos nocivos ou benéficos.

Na realidade, somos feitos para viver num certo equilíbrio eletromagnético; em harmonia com uma natureza ordenada. Tudo o que destrói esse equilíbrio e essa harmonia nos é maléfico, obrigando o organismo a lutar. Enquanto a agressão não ultrapassar a capacidade de resistência, não é tão grave. Mas pode chegar um dia em que, por um motivo ou outro, acusamos uma fraqueza: trata-se então de um mal-estar ou uma doença. Se equilibramos o ambiente e submetemos a doença, ou somente o órgão deficiente, a uma onda de forma cuidadosamente calculada em “cor” e em duração, que restabeleça o equilíbrio de forma normal, facilitaremos a cura, permitindo ao paciente reagir e nada mais, o que já é muito. Isso faz lembrar as palavras de Ambroise Paré: “Eu o mediquei, Deus o curou”.

Suponha que você esteja junto de uma escada com os tornozelos amarrados: assim você não consegue subir a escada. Uma boa alma, então, o desamarra: agora você poderá subir a escada, mas deverá fazê-lo por você mesmo. As ondas de forma bem adaptadas apenas dasamarram os seus tornozelos, cabendo a você, então, com o que lhe resta de recursos – e eventualmente uma ajuda médica correta – chegar ao topo da escada.

Mas é preciso desamarrar os tornozelos. A ajuda médica amparará sempre, se o equilíbrio de “forma” não for em princípio suficientemente restabelecido. Muitos prejuízos se devem à ignorância de tais fenômenos, tão simples, que encontramos no meio agrícola. Por exemplo, em certos estábulos, o veterinário dá uma injeção após outra nos bezerros, sem, no entanto, impedir que eles morram.

Bastou restabelecer corretamente um ambiente para que os bezerros reagissem favoravelmente aos remédios... ou mesmo deixassem de ficar doentes. Em muitos casos, em vez de atacar o micróbio com remédios demolidores, a solução mais simples consiste em criar um meio onde o micróbio não se desenvolva. As ondas de forma nem sempre são suficientes, mas ajudam.

M. de Bélizal, com seus emissores de grande potência, pôde tratar doenças através de testemunhas, sem que a distância entre a testemunha e o paciente vivo parecesse interferir sensivelmente. Essa testemunha – que é apenas uma reserva de ressonância – pode ser uma mecha de cabelo, uma gota de sangue sobre um papel em branco etc., da pessoa a ser tratada. Coloca-se essa testemunha na “Bomba C 30” ou diante do canhão de um emissor convenientemente regulado.

Notamos que esse gênero de atividade não está ao alcance de qualquer um. Existem, em princípio, dificuldades de regulagem que requerem uma experiência séria para serem resolvidas. Também há riscos; porque a manipulação de aparelhos da mesma potência (relativa) que os de M. de Bélizal oferecem um certo perigo para o operador. Ele pode receber radiações muito fortes não previstas e constatar em seguida radiodermatites. Vistas sob certo ângulo, as ondas de forma não são uma curiosidade para amadores.

Pode-se melhorar, às vezes, curar cânceres sem metástases, submetendo a testemunha a vibrações compreendidas entre V-M (magnético) e Preto Magnético. Um grande passo seria dado na pesquisa sobre o câncer, se fosse admitido, enfim, a influência primordial das emissões “Elétricas”, compreendidas entre Verde Negativo e Preto, sobre a multiplicação anárquica das células. Constata-se, quase sempre, uma correlação entre correntes de água subterrâneas ou falhas Leste-Oeste e uma sucessão de cânceres em certas situações bem localizadas. Ora, essas direções Leste-Oeste subterrâneas emitem ondas na superfície, entre Verde Negativo Elétrico e Preto Elétrico.

Pode-se esperar que um dia as ondas de forma, convenientemente aplicadas, chegarão a um domínio satisfatório da multiplicação celular pelo simples jogo dos equilíbrios eletromagnéticos, no caso do câncer avançado. Os primeiros ensaios de M. de Bélizal são encorajadores. Parece que possuímos a alavanca. Mas – como para Arquimedes – para sustentar o mundo o ponto de apoio ainda faz falta.

É neces
sário, ao menos, não se desencorajar porque, mesmo sem a certeza da cura, observa-se, em muitos casos, um alívio e uma atenuação sensível das dores. Quando o caso é desesperador, o V-M é o mais indicado para o tratamento.

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